19 de mai. de 2011

As dificuldades no cenário político da UFPE.


Ano 2011, mês de maio e a luta continua. Uma luta que se inicia num momento critico e que tem inicio no ano passado quando do golpe da Correnteza e na sua tomada de poder no DCE da UFPE.

Muitos culpam a Correnteza, mas os principais culpados somos nós mesmos. Muito se sabe da poderosa maquina quer a Correnteza utilizou em sua campanha ano passado e que foi acrescido este ano com o Golpe do DCE, o que se parece não claro para alguns é que sem uma união continua e sem um projeto de ações permanentes não há ditadura que acabe ou que comece.

Ditadura pode não ser o nome certo para designar o estado atual em que se encontra o DCE, mas poder ser o destino final que ele venha a tomar. As ultimas ações feitas pela Correnteza tem por finalidade, em minha opinião, minar e se antecipar a movimentos que tenham como objetivo combater suas ações.

Parece-me que alguém tem medo de democracia e este é o maior desejo dos estudantes da UFPE.

Muita coisa falta ao movimento estudantil, falta visibilidade, falta transparência, falta atração. Todo mundo já ouviu pelo uma vez alguém dizendo que tem vontade de participar, de se engajar mais, mas que se sente intimidado pela forma com que o processo ocorre. Muitas pautas estudantis se desenham no horizonte político da UFPE, mas de que adianta lutar por ou nesses horizontes se não houver primeiro uma luta para que os estudantes voltem a se interessar pelo movimento estudantil. Neste contexto espaços abertos e transparentes, como o realizado no ultimo dia 18 de maio no hall do CAC, são de suma importância para instigar um debate acerca dos rumos que a serem seguidos. A atual estrutura de existência do DCE constitui um ambiente obscuro e improdutivo para a existência de uma maior ação e participação democrática dos estudantes. Essa questão tem de se manter na cabeça do movimento estudantil independentemente das posições e divisões políticas.

A ultima ação da Correnteza é de que sejam realizadas eleições para o DCE em meados do meio de Junho, aproximadamente nos dias 14 a 16. É isso mesmo eles querem fazer uma eleição em menos de um mês. Bom, creio eu que alguns dias não são suficientes para se estabelecer um debate e uma organização digna de uma eleição para o DCE da UFPE e que em menos de um mês é impossível estabelecer condições para a criação de um ambiente que propicie a possibilidade de discussões e participação democrática dos estudantes.

A luta por um ambiente democrático na UFPE não só pela retirada da Correnteza do DCE, mas da própria discussão do modelo de DCE e do modelo de representação e atuação dos estudantes junto ao mesmo. A construção dessa democracia não pode ser vista como uma finalidade, mas como um projeto constante.

Rodrigo Louriçal – Ciências Sociais Bacharelado / Kizomba PE

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