4 de fev. de 2013

A oposição e seus lideres falidos


           Duas das maiores tarefas para qualquer partido é gerar lideres, e renovar seus quadros. Aliar esses dois processos é de crucial importância para que um partido não perca a capacidade de renovar seu discurso, sem esquecer-se de suas bandeiras, na medida em que a população renova suas demandas políticas, sociais e econômicos.
            O PT mesmo com todos os seus defeitos, soube, com a liderança do Presidente Lula, renovar seus quadros de uma forma não convencional. Uma das características mais nocivas da política é o apego e o desejo à perpetuação do poder. Hoje no Brasil nos podemos encontrar deputados e senadores que estão no poder desde os tempos da ditadura, e muitos destes tolhem dentro de seus próprios partidos quaisquer avanços de novos quadros, potenciais lideranças, que com um novo discurso e novas práticas podem suplantar por vez seus lugares, e nenhum partido está isento desse tipo de prática.
            O presidente Lula ao lançar a companheira Dilma Rousseff à corrida presidencial em 2010 soube antever essas dificuldades e soube analisar que muitos dos quadros consagrados da política brasileira se encontram hoje falidos no discurso e no projeto. Muitos falaram em 2010 que a Dilma seria apenas um poste, aqueles que puderam assistir com atenção o discurso em cadeia nacional de radio e televisão no ultimo dia 23 de janeiro vão perceber que a Dilma que concorreu à presidência em 2010 já não existe mais. A Dilma de hoje é um política da grande política, e quando preciso da pequena política, mas mais do que isso hoje ela é uma líder. Liderança que foi formada por vias não tradicionais devido ao processo de apego ao poder que existe nas figuras clássicas da política brasileira. Nesta área o PT tomou uma decisão ousada e pioneira ao limitar o numero de candidaturas que seus quadros podem assumir.
            Nestes 10 anos de governo petista a oposição parece nada ter aprendido, ao pré-lançar a candidatura de Aécio Neves, um senado apático e sem grandes projetos, com uma equipe composta majoritariamente pelos velhos assessores de FHC o PSDB está juntando o velho ao paleolítico. Está incapacidade em avaliar que existem problemas estruturais nos partidos levará a oposição a mais um fracasso eleitoral, a não existência de uma oposição é revés para a republica brasileira, e por mais que ela, a oposição, e a grande mídia digam o contrario a culpa é única e exclusivamente dele próprios. 

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